Assiti no Fantástico uma matéria sobre doenças – algo assim – falavam de um lugar mais que ermo onde metade da população sofria de asma devido ao inevitável casamento entre os 267 cidadãos (britânicos) que habitam a tal ilha no meio do sul do Atlântico Sul, entre o nada e coisa nenhuma. Fiquei curisíssimo sobre essa ilha Tristão da Cunha, território britânico ultramarino. Não fui muito mais longe que o Wikipedia para achar tal lugar uma excelente pauta:
A população da ilha partilha de apenas sete sobrenomes (Glass, Green, Hagan, Lavarello, Repetto, Rogers e Swain) constituindo no total 80 famílias. Fala-se inglês. O arquipélago não possui aeroporto, possuindo apenas um pequeno porto pesqueiro. (7 dias navegando para se chegar - ou sair - de lá.) Não há nenhuma emissora ou retransmissora de televisão, existindo apenas um único canal de recepção via-satélite. Os serviços de telefonia só estão disponíveis através dos sistemas de comunicação via-satélite. Há apenas uma estação de rádio na ilha e um único jornal. Existe uma escola, um hospital, um posto dos correios, um museu, um café, um bar, e uma piscina.
O arquipélago foi descoberto em 1506 pelo navegador português Tristão da Cunha, que deu o nome à ilha, mas que não pôde atracar devido aos penhascos de mais de 600 metros de altura. O primeiro colono permanente foi Jonathan Lambert, que chegou às ilhas em 1810. Declarou-as suas propriedade e renomeou-as Ilhas do Refresco (Refreshment).
Além de pesquisas sobre a asma e doenças genéticas acho que Tristão da Cunha seria um execelente local de estudo, um laboratório para entendermos algumas outras mazelas ou virtudes humanas. Como será a vida na antiga Ilha do Refresco? A capital do lugar chama-se “Edimburgo dos Sete Mares” e é considerada como o local habitado mais isolado do mundo. Que Deus os conserve, apesar de asmáticos, felizes.
Foto de Thijs Heslenfeld, em Edimburgo dos 7 Mares