segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Acis e Galatea

Resumindo bem: Galatea, branca como o leite, chorou a morte de Acis e deu vida, ajudada pelos deuses do Olimpo, a um rio de águas puras ao derramar o sangue do amado na terra.

É o rio Acis que corre na Sicília.


A mitologia em torno de Acis e Galatea começaria em 275 A.C. num poema de Teócrito e depois nas Metamorfoses de Ovídio.

Acis foi morto pelo ciclope Polifermo, que apaixonado pela nereida Galatea, não admitia o amor da bela pelo pastor.

Sangue derramado, rio formado e não esqueço o espetáculo do Les Arts Florrisants, onde num recital encenado, o grupo barroco apresentou na Sala Cecília Meireles a linda ópera de Haendel inspirada nos célebres amantes.

Faz séculos que vi esse espetáculo – mas hoje acordei com a ópera Acis e Galatea na imaginação.


O rio brotado do sangue de Acis correu tranqüilo para o mar, onde mergulhou a nereida Galatea, banhando-se assim, nas águas do seu amor.

Final feliz.

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Alexandre Charles Guillemot, LES AMOURS D

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O casal, antes da chegada do monstro, numa tela de 1827 de Alexandre Charles Guillemont.

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...escondidos do assassino num detalhe de uma tela de Antoine Jean Gros, 1833.

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... e continuam escondidos na tela de Édouard Zier, 1877

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...E o fim - ou o começo de tudo, numa tela de Lucas Auger, séc. XVIII.

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E esta cena figura no centro da Fontana de Médicis, no Jardim de Luxemburgo, Paris: lá está o monstro prestes a golpear Acis em plena Rive Gauche:

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