"Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,/não falaria em Deus nem no Pecado/- muito menos no Anjo Rebelado/e os encantos das suas seduções,/não citaria santos e profetas:/nada das suas celestiais promessas/ou das suas terríveis maldições.../Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,/Rezaria seus versos, os mais belos,/desses que desde a infância me embalaram/ e quem me dera que alguns fossem meus!/Porque a poesia purifica a alma/... a um belo poema - ainda que de Deus se aparte -/ um belo poema sempre leva a Deus!"