"...A partir da perda de Antônia, os personagens deste romance descobrem que precisam refazer a ligação entre eles mesmos e que o mundo em que viviam assumiu outro ritmo, com trilha sonora dissonante. E talvez Bernardo esteja certo, pois acostumar-se à reorganização afetiva e à memória do que se perdeu exige um aprendizado lento e difícil. Como tirar os rollers e “sentir que os pés e o chão não se entendem mais”. Ou como jogar sinuca debaixo d’água." (Trecho da orelha)