(...)
Mas nem tudo é palavra.
Nem a palavra pode tudo.
Porque também somos imagem
(em ininterrupta, mas descontínua
movência): rastro de coisas i/móveis
que nenhum nome,
palavra nenhuma designa.
Porque já não há tempo.
Ou porque o tempo não existe.
(...)
in Modelos Vivos de Ricardo Aleixo, Ed. Crisálida