Alberto Renault
terça-feira, 10 de abril de 2012
Antonio Cícero_Porventura_Nihil
nada
sustenta no
nada
esta terra
nada
este ser que sou eu
nada
a beleza que o dia descerra
nada
que a noite acendeu
nada
esse sol que ilumina enquanto erra
pelas estradas do breu
nada
o poema que breve se encerra
e que do
nada
nasceu
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