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Terah põe-se a andar em direção ao mediterrâneo e para longe do seu clã, mas ninguém sabe a razão. Meu tio Samuel diz que agir assim é lançar-se de livre e espontânea vontade numa grande penumbra: um homem preenchido apenas por ele mesmo e mais ninguém.
A imaginação pede para ser expandida, pois o que temos dentro de nós é sem bordas.
Depois, quando a capacidade chega o mais longe que pode e, com a sorte das condições, já funciona em você sem muito esforço, livre-se então do autocontrole que opera permanente no homem, mas com algum prazer e leveza de espírito.
Hoje, Anton é um anão sentado no ombro do antigo gigante de si mesmo. (…)”
Editora34