domingo, 15 de abril de 2012

Maria Cecília Gomes dos Reis_A Vida Obscena de Anton Blau

“(…)
Terah põe-se a andar em direção ao mediterrâneo e para longe do seu clã, mas ninguém sabe a razão. Meu tio Samuel diz que agir assim é lançar-se de livre e espontânea vontade numa grande penumbra: um homem preenchido apenas por ele mesmo e mais ninguém.


A imaginação pede para ser expandida, pois o que temos dentro de nós é sem bordas.


Depois, quando a capacidade chega o mais longe que pode e, com a sorte das condições, já funciona em você sem muito esforço, livre-se então do autocontrole que opera permanente no homem, mas com algum prazer e leveza de espírito.


Hoje, Anton é um anão sentado no ombro do antigo gigante de si mesmo. (…)”


Editora34