L' ombre s'enfuit, adieu beau rêve
Où les baisers s'offraient comme des fleurs
La nuit fut brève
Hélas pourquoi si tôt fermer nos coeurs
À l'appel du bonheur.
L'ombre s'enfuit ma lèvre hésite
À murmurer après de doux aveux
Des mots d'adieu
Le soleil paraît trop vite
Faut-il donc que l'on se quitte?
Que m' importe à moi l'envol du temps
Je voudrais tant retarder l' aurore
Et t'aimer encore...
L'ombre s'enfuit, tout n'est que songe
Et tu n'es plus, malgré tous nos désirs,
Qu'un souvenir
Si l'amour n'est que mensonge
Au parfum triste qui ronge
S'il est vrai qu'à moi ta lèvre ment
Sache pourtant que toujours quand même
Cher amour je t' aime
Éperdument
Éperdument...
Arrangement: Marbot - Jean Loysel
Musique : Chopin
Interprète: Tino Rossi (1939)
Du film: Le chanteur inconnu
sexta-feira, 27 de abril de 2012
tristeza_Aurélio
tristeza
(ê) [Do lat. tristitia.]
Substantivo feminino.
1.Qualidade ou estado de triste.
2.Falta de alegria.
3.Pena, desalento, consternação.
4.Aspecto revelador de mágoa ou aflição. [Sin. menos us. (nessas acepç.): tristura.]
5.Bras. Pop. Veter. V. babesíase
(ê) [Do lat. tristitia.]
Substantivo feminino.
1.Qualidade ou estado de triste.
2.Falta de alegria.
3.Pena, desalento, consternação.
4.Aspecto revelador de mágoa ou aflição. [Sin. menos us. (nessas acepç.): tristura.]
5.Bras. Pop. Veter. V. babesíase
Cecília
"....Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza..."
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza..."
terça-feira, 24 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Cecília Meireles_Pescaria
Cesto de peixes no chão.
Cheio de peixes, o mar.
Cheiro de peixe pelo ar.
E peixes no chão.
Chora a espuma pela areia,
na maré cheia.
As mãos do mar vê e vão,
as mãos do mar pela areia
onde os peixes estão.
As mãos do mar vêm e vão,
em vão.
Não chegarão
aos peixes do chão.
Por isso chora, na areia
a espuma da maré cheia.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Exposição_The Stuff That Matters_Textiles collected by Seth Siegelaub for the CSROT
"...coleção que Seiglaub começou com o objetivo de desenvolver a maior biblioteca particular do mundo sobre a história da indústria têxtil... "
+ sobre Seth Siegelaub:
http://en.wikipedia.org/wiki/Seth_Siegelaub
Expo: http://www.ravenrow.org/current/
domingo, 15 de abril de 2012
Maria Cecília Gomes dos Reis_A Vida Obscena de Anton Blau
“(…)
Terah põe-se a andar em direção ao mediterrâneo e para longe do seu clã, mas ninguém sabe a razão. Meu tio Samuel diz que agir assim é lançar-se de livre e espontânea vontade numa grande penumbra: um homem preenchido apenas por ele mesmo e mais ninguém.
A imaginação pede para ser expandida, pois o que temos dentro de nós é sem bordas.
Depois, quando a capacidade chega o mais longe que pode e, com a sorte das condições, já funciona em você sem muito esforço, livre-se então do autocontrole que opera permanente no homem, mas com algum prazer e leveza de espírito.
Hoje, Anton é um anão sentado no ombro do antigo gigante de si mesmo. (…)”
Editora34
Terah põe-se a andar em direção ao mediterrâneo e para longe do seu clã, mas ninguém sabe a razão. Meu tio Samuel diz que agir assim é lançar-se de livre e espontânea vontade numa grande penumbra: um homem preenchido apenas por ele mesmo e mais ninguém.
A imaginação pede para ser expandida, pois o que temos dentro de nós é sem bordas.
Depois, quando a capacidade chega o mais longe que pode e, com a sorte das condições, já funciona em você sem muito esforço, livre-se então do autocontrole que opera permanente no homem, mas com algum prazer e leveza de espírito.
Hoje, Anton é um anão sentado no ombro do antigo gigante de si mesmo. (…)”
Editora34
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Ricardo Aleixo_O poemanto: ensaio para escrever (com) o corpo_2010
(...)
Mas nem tudo é palavra.
Nem a palavra pode tudo.
Porque também somos imagem
(em ininterrupta, mas descontínua
movência): rastro de coisas i/móveis
que nenhum nome,
palavra nenhuma designa.
Porque já não há tempo.
Ou porque o tempo não existe.
(...)
in Modelos Vivos de Ricardo Aleixo, Ed. Crisálida
Heinrich Heine_1832-36
Acreditava antigamente
Que todo beijo que me tiram,
Ou que recebo de presente,
Fosse por obra do destino.
Deram-me beijos e beijei,
Antes com tanta seriedade,
Como se obedecesse às leis
Que regem a necessidade.
Agora sei como é supérfluo
E não me faço de rogado,
Vou dando beijos em excesso,
Incrédulo e despreocupado.
Tradução André Vallias
Que todo beijo que me tiram,
Ou que recebo de presente,
Fosse por obra do destino.
Deram-me beijos e beijei,
Antes com tanta seriedade,
Como se obedecesse às leis
Que regem a necessidade.
Agora sei como é supérfluo
E não me faço de rogado,
Vou dando beijos em excesso,
Incrédulo e despreocupado.
Tradução André Vallias
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Heinrich Heine_1830
A cartinha que me escreves
Não me abala a alegria;
Pra dizer que o amor já era,
Escreveste em demasia.
Doze folhas manuscritas
Com letrinha de notário!
Quem deseja a despedida
Não se dá tanto trabalho
tradução André Vallias
Não me abala a alegria;
Pra dizer que o amor já era,
Escreveste em demasia.
Doze folhas manuscritas
Com letrinha de notário!
Quem deseja a despedida
Não se dá tanto trabalho
tradução André Vallias
terça-feira, 10 de abril de 2012
Antonio Cícero_Porventura_Nihil
nada sustenta no nada esta terra
nada este ser que sou eu
nada a beleza que o dia descerra
nada que a noite acendeu
nada esse sol que ilumina enquanto erra
pelas estradas do breu
nada o poema que breve se encerra
e que do nada nasceu
nada este ser que sou eu
nada a beleza que o dia descerra
nada que a noite acendeu
nada esse sol que ilumina enquanto erra
pelas estradas do breu
nada o poema que breve se encerra
e que do nada nasceu
domingo, 8 de abril de 2012
Forrest Bess_1911-1977_Cinquapin-1967
artigo do NYT:
http://www.nytimes.com/2012/03/23/arts/design/forrest-bess-paintings-at-christies-and-whitney-biennial.html?_r=1
“A Tribute to Forrest Bess” is on view through April 11 at Christie’s, 1230 Avenue of the Americas, at 49th Street_The Whitney Biennial 2012 runs through May 27 at the Whitney Museum of American Art
sábado, 7 de abril de 2012
rua
[Do lat. ruga, ‘ruga’, posteriormente ‘sulco’, ‘caminho’.]
Substantivo feminino.
1.Via pública para circulação urbana, total ou parcialmente ladeada de casas.
2.P. ext. Numa cidade, vila, etc., qualquer logradouro público ou outro lugar que não seja casa de residência, local de trabalho, etc.:
Foi para a rua cedo e ainda não voltou.
3.Os habitantes de uma rua (1):
Toda a rua protestou contra o barulho.
4.Fig. A ralé, a plebe.
5.Tip. Canal (20).
6.Bras. V. comércio (5).
7.Bras. Espaço entre as filas de qualquer plantação:
“Uma rua de mangueiras levava à entrada da casa” (Coelho Neto, Treva, p. 79).
8.V. olho da rua.
Interjeição.
9.Exprime despedida ríspida, violenta:
Vá-se, suma-se, fora: — Rua, espertalhão!
Rua da amargura. 1. O caminho que Jesus Cristo seguiu para o Calvário. 2. Grande sofrimento; tortura.
Arrastar pela rua da amargura. 1. Atacar a reputação de; provocar o descrédito de; fazer sofrer muito, humilhando, ferindo na honra; levar à rua da amargura.
Encher a rua de pernas. 1. Bras. Fam. Vadiar, vagabundear:
“E demais, que diabo ficava ele fazendo aqui? Enchendo as ruas de pernas e gastando o pouco que tem...” (Aluísio Azevedo, O Mulato, p. 31.)
Levar à rua da amargura. 1. Arrastar pela rua da amargura.
Viver na rua. 1. Sair muito; permanecer em casa pouquíssimo tempo.
[Do lat. ruga, ‘ruga’, posteriormente ‘sulco’, ‘caminho’.]
Substantivo feminino.
1.Via pública para circulação urbana, total ou parcialmente ladeada de casas.
2.P. ext. Numa cidade, vila, etc., qualquer logradouro público ou outro lugar que não seja casa de residência, local de trabalho, etc.:
Foi para a rua cedo e ainda não voltou.
3.Os habitantes de uma rua (1):
Toda a rua protestou contra o barulho.
4.Fig. A ralé, a plebe.
5.Tip. Canal (20).
6.Bras. V. comércio (5).
7.Bras. Espaço entre as filas de qualquer plantação:
“Uma rua de mangueiras levava à entrada da casa” (Coelho Neto, Treva, p. 79).
8.V. olho da rua.
Interjeição.
9.Exprime despedida ríspida, violenta:
Vá-se, suma-se, fora: — Rua, espertalhão!
Rua da amargura. 1. O caminho que Jesus Cristo seguiu para o Calvário. 2. Grande sofrimento; tortura.
Arrastar pela rua da amargura. 1. Atacar a reputação de; provocar o descrédito de; fazer sofrer muito, humilhando, ferindo na honra; levar à rua da amargura.
Encher a rua de pernas. 1. Bras. Fam. Vadiar, vagabundear:
“E demais, que diabo ficava ele fazendo aqui? Enchendo as ruas de pernas e gastando o pouco que tem...” (Aluísio Azevedo, O Mulato, p. 31.)
Levar à rua da amargura. 1. Arrastar pela rua da amargura.
Viver na rua. 1. Sair muito; permanecer em casa pouquíssimo tempo.
T.S.Eliot_A Canção de amor de J. Alfred. Prufrock
"Sigamos então, tu e eu,
Enquanto o poente no céu se estende
Como um paciente anestesiado sobre a mesa;
Sigamos por certas ruas quase ermas,
Através dos sussurrantes refúgios
De noites indormidas em hotéis baratos,
Ao lado de botequins onde a serragem
Às conchas das ostras se entrelaça:
Ruas que se alongam como um tedioso argumento
Cujo insidioso intento
É atrair-te a uma angustiante questão . . .
Oh, não perguntes: "Qual?"
Sigamos a cumprir nossa visita...(...)"
trad.Ivan Junqueira
Desconstruir e Desconversar_Zuenir_A Praça
“Isso é que é planejamento. Menos de três anos depois de inaugurada solenemente com a presença do então governador Sergio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, a estação de metrô Ipanema/General Osório vai ser fechada (e a do Cantagalo também) por pelo menos oito meses para a abertura de uma nova e discutível boca de saída que não se sabe por quê, não foi prevista. Mas tem mais. Esse genial projeto de desconstrução pretende também destombar a Praça Nossa Senhora da Paz, desmanchando o lazer de velhinhos e crianças, desmatar o parque, desplantando 113 árvores e inutilizar o espaço por no mínimo 11 meses para abrir uma estação que, conforme pesquisa, a grande maioria da população do bairro dispensa por desnecessária. Mas, se o plano é transformar o trânsito num caos durante esse tempo, isso com certeza vai-se conseguir. O pior é que, para variar, não se fornece ao respeitável público uma razão, sequer um argumento convincente, para todo esse surto de bota-abaixo. O projeto parece ser desconstruir e desconversar.”
O Globo_7.04
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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