Interessante quadro de Jacques-Louis David_1809.
Safo (sim, além das mulheres, ela também amava os homens) está embriagada pelo toque de Faon - tão embevecida que entrega sua lira (vida) ao cupido.
Imagem do poder do amor fisíco.
Faon (pasoliniano?) encara sedutoramente o espectador - assim como o cupido.
O artista coloca a cena no primeiríssimo plano. O espectador-voyeur vê sem disfarces a vertigem de Safo, o toque de Faon quase que mostrado/demonstrado.
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Numa das versões do mito, Safo se atira de um penhasco, deseperada pelo amor (e pelo toque) de Faon. Vê-se no quadro de David o porquê.
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O título deste singelo post dominical é do Ulisses de Joyce. A famosa passagem onde Molly Bloom entre rododendros e lembranças da Andaluzia diz sim, sim e sim sem parar, dizendo a sua maneira o mesmo que Safo no quadro de David. Mas essa é uma outra história - ou sempre a mesma.
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