Louise Bourgeois na Tate, Londres.
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AranhaAranha do meu destinoFaz teias de eu não pensar.Não soube o que era em menino,Sou adulto sem o achar.É que a teia, de espalhadaApanhou-me o querer ir...Sou uma vida baloiçadaNa consciência de existir.A aranha da minha sorteFaz teia de muro a muro...Sou presa do meu suporte.Fernando Pessoa *