sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Walt Whitman_Leaves of Grass
"Eu me planto no chão para crescer
com a relva que eu amo:
quando vocês de novo me quiserem,
é só me procurarem
debaixo das solas dos seus sapatos."
Walt Whitman, em Canto a Mim Mesmo, Leaves of Grass
domingo, 15 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Sobre a Praça Nossa Senhora da Paz_Ipanema_Rio
"1 - O governador do Estado do Rio chama moradores de Ipanema – Zona Sul do Rio - para discutir a obra da estação de metrô N. Sra. da Paz, confirma a reunião, mas na hora não aparece!
2- governador do Estado do Rio – Sergio Cabral – desqualifica enquete feita por moradores de Ipanema – Zona Sul do Rio- dizendo que não tem validade por não ter sido feita por um instituto de pesquisa. É claro que o resultado da pesquisa é contrário à vontade do governo em relação às obras da estação de Metrô N. Sra. da Paz.
3- Enquete da população mostrando que 92.35% dos lojistas e 65.8% dos moradores da Rua Visconde de Pirajá – Ipanema Zona Sul do Rio são contrários à localização dos acessos da estação de Metrô N. Sra. da Paz no logradouro da praça N. Sra. da Paz e os querem nas calçadas comerciais do bairro, não é aceita pelo governo, por se tratar de trabalho feito pela população. Será que as milhares de assinaturas colhidas pela sociedade em prol do julgamento do mensalão também foram inválidas?
4 – Empreiteiras e Governo do Estado do Rio irredutíveis a respeito de mudanças no projeto da Estação de Metrô N. Sra. da paz – Zona Sul do Rio. Você sabia que na construção da Estação Av. Paulista em São Paulo, o governo de lá obrigou as empreiteiras a mudar o projeto da obra, que já estava começada em vala aberta para o método subterrâneo, por ser mais barato e de muito menor impacto ambiental, patrimonial, histórico e social?
5 – Apesar de todas as ilegalidades apontadas pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e por inúmeras ações populares movidas contra o Governo do Estado do Rio de Janeiro em referência às obras da Linha 4 do metrô, o Tribunal de Justiça do Rio garantiu ao governo a continuação da obra.
6 –Você sabia que compensação ambiental pela obra da Linha 4 do metrô orçada na Licença de Instalação é de um bilhão quinhentos e sessenta e oito milhões de reais? Dinheiro que vai sair do meu, do seu e do nosso bolso.
7 – Você sabia que a destruição de árvores centenárias na Praça N. Sra. da Paz em Ipanema – Zona Sul do Rio foi totalmente desnecessária? Havia outro método de obra. A quem será que interessou tanta destruição?
8 – os acessos á estação de Metrô N. Sra. da Paz – Zona Sul do Rio localizados no logradouro da praça e não nas calçadas comercias do bairro, como querem a maioria dos lojistas e moradores da área, vai destruir a praça em sua função de espaço de lazer e liberdade para nossas crianças , de contemplação e socialização dos idosos e pessoas com necessidades especiais transformando aquele lugar em mera passagem. Por que não atender ao que pede a população? A quem interessa tal destruição?
9 – Você sabe o Palácio Monroe? O ícone de arquitetura que foi destruído para se fazer o metrô no Centro do Rio de Janeiro e que hoje é um estacionamento? Pois bem, o mesmo está acontecendo com a Praça N. Sra. da Paz – Zona Sul do Rio, destruída pela ganância, falta de transparência e desprezo pelo interesse da população."
terça-feira, 10 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Armando Freitas Filho_Em casa_2004-2009
A mesa de madrugada está posta.
Quase: ainda no esboço. Faltam dois copos
uma xícara, todas as facas e colheres.
Quem pôs assim parou: sono, falência
desânimo. Talvez durma também inter-
rompida no linho do sonho, lá em cima.
O escuro comeu uma perna, um braço e
meio, deixou intacto o tronco, um pouco
do rosto. Na toalha da copa, no lençol
do quarto, a noite parou para o dia vir
tentando completar o trabalho e o corpo:
todo dia seguinte é a morte e a manhã.
in Lar,_Companhia das Letras
Quase: ainda no esboço. Faltam dois copos
uma xícara, todas as facas e colheres.
Quem pôs assim parou: sono, falência
desânimo. Talvez durma também inter-
rompida no linho do sonho, lá em cima.
O escuro comeu uma perna, um braço e
meio, deixou intacto o tronco, um pouco
do rosto. Na toalha da copa, no lençol
do quarto, a noite parou para o dia vir
tentando completar o trabalho e o corpo:
todo dia seguinte é a morte e a manhã.
in Lar,_Companhia das Letras
Drummond_Aspectos de uma casa_1973
O QUARTO DE MARIA
Toda a casa aqui se resume:
a idéia torna-se perfume.
Toda a casa aqui se resume:
a idéia torna-se perfume.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
A Piscina_Manuel Bandeira
Que silêncio enorme!
Na piscina verde
Gorgoleja trépida
A água da carranca.
Só a lua se banha
- Lua gorda e branca -
Na piscina verde.
Como a lua é branca!
Corre um arrepio
Silenciosamente
Na piscina verde:
Lua ela não quer.
Ah o que ela quer
A piscina verde
É o corpo queimado
De certa mulher
Que jamais se banha
Na espadana branca
Da água da carranca.
Petrópolis, 25-3-1943.
Lira dos Cinqüent'anos
Wislawa Szymborska_Repenso o Mundo
segunda edição corrigida,
aos idiotas o riso,
aos tristes o pranto,
aos carecas o pente,
aos cães botas.
Eis um capítulo: A Fala dos Bichos e das Plantas,
com um glossário próprio
para cada espécie.
Mesmo um simples bom dia
trocado com um peixe,
a ti, ao peixe, a todos
na vida fortalece.
Essa há muito pressentida,
de súbito revelada,
improvisação da mata.
Essa épica das corujas!
Esses aforismos do ouriço
compostos quando imaginamos
que, ora, está só adormecido!
O tempo (capítulo dois)
tem o direito de se meter
em tudo, coisa boa ou má.
Porém - ele que pulveriza montanhas
remove oceanos e está
presente na órbita das estrelas,
não terá o menor poder
sobre os amantes, tão nus
tão abraçados, com o coração alvoroçado
como um pardal na mão pousado.
A velhice é uma moral
só na vida de um marginal.
Ah, então todos são jovens!
O sofrimento (capítulo três)
não insulta o corpo.
A morte
chega com o sono.
E vais sonhar
que nem é preciso respirar,
que o silêncio sem ar
não é uma música má,
pequeno como uma fagulha,
a um toque te apagarás.
Morrer, só assim. Dor mais dolorosa
tiveste segurando nas mãos uma rosa
e terror maior sentiste ao som
de uma pétala caindo no chão.
O mundo, só assim. Só assim
viver. E morrer só esse tanto.
E todo o resto - é como Bach
tocado por um instante
num serrote.
Tradução Regina Przybycien
[poemas]_Companhia das Letras
[poemas]_Companhia das Letras
domingo, 1 de setembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)