http://hannahvilliger.com
"Artista suíça que fez da fotografia o centro da sua abordagem artística. Morre em 1997 com 45 anos na sequência de uma tuberculose. Confinada pela doença ao seu quarto de hospital, começa a trabalhar com a Polaroid, de modo a evitar o trabalho de laboratório e a fotografar o que tem à vista e à mão de semear: o seu corpo – em muito grande plano ou à distância máxima que o comprimento do seu braço permite. Começa então uma exploração sistemática e íntima, um longo diálogo consigo mesma que irá durar até ao fim da sua vida. Um puzzle anatómico. «Eu sou o meu próprio capital», anota no seu diário em 1980. A artista confunde-se com o seu próprio trabalho: «Eu sou a escultura», escreve ainda. Mas não se trata de uma abordagem autobiográfica. Ela disseca a sua própria intimidade por fragmentos. A ambiguidade destes recortes fotográficos consistia em nunca mostrar verdadeiramente o rosto ou um retrato, e em integrar o ambiente plástico e luminoso."
do site do Museu Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea/Portugal
http://mirror.berardocollection.com/?toplevelid=1&lang=pt