segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

Adélia Prado_CONTRAMOR_do livro Miserere

O amor tomava a carne das horas
e sentava-se entre nós.
Era ele mesmo a cadeira, o ar, o tom da voz: 
Você gosta mesmo de mim? 
Entre pergunta e resposta, vi o dedo, 
o meu, este que, dentro de minha mãe, 
a expensas dela formou-se
e sem ter aonde ir fica comigo, 
serviçal e carente. 
Onde está agora? 
Sou-lhe tão grata, mãe, 
sinto tanta saudade da senhora...
Fiz-lhe uma pergunta simples, disse o noivo. 
Por que esse choro agora? 

* Eu diria que nesta poema Adélia Prado convocou o encontro de Manuel Bandeira com Dalton Trevisan. 

sábado, 21 de dezembro de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

E...

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Laure Prouvost